Thor Christensen, é um escritor freelance e colaborador especial do site DallasNews, onde ele fez uma matéria com um resumo geral do show do Big Time Rush na cidade neste último sábado (14/07/2012). Confira abaixo:
Shows de boy bands normalmente consistem em milhares de garotas gritando e seus pais sofrendo. Mas quando Big Time Rush entrou no palco nesse sabádo, no Gexa Energy Pavilion, havia um novo ingrediente na multidão: Pré adolescentes com o cromossomo XY.
No meio de todas as garotas escandalosas, estavam mais do que apenas alguns jovens garotos, pulando e cantando com os garotos fofos no palco. Citando um antigo comercial: “Feminino, sim, mas eu também gosto.”
Os meninos eram minoria, e quando eles atingirem a puberdade, provavelmente vão jurar numa pilha de Xbox 360s que nunca, nunca gostaram de Big Time Rush. Mas, por uma noite, os dois genêros coexistiram alegremente.
Para quem não considera a Nickelodeon como um canal de sua TV, BTR não é apenas uma boy band, mas o nome de uma série que fala sobre quatro lindos jogadores de hóquei que vão para Hollywood para formar um banda pop. Como os Monkeeys foram cerca de 50 anos atrás, BTR está na moda o bastante para apelar para os garotos estudantes que ainda não aprenderam o significado de cinismo.
Ainda assim, BTR é diretamente destinado à jovens garotas: “Alguém precisa medir sua temperatura, pois você está ficando mais quente” eles cantam em ‘Love Me, Love Me’. Mas para qualquer um que os confudam com cachorros tarados superficiais, eles falam “É o que está debaixo de sua pele/A beleza ira brilhar de dentro” em “Cover Girl”.
Como vocalistas, James Maslow, Carlos Pena Jr., Kendall Schmidt, e o criado em Dallas, Logan Henderson, provaram serem decentes o bastante para cantarem por um longo tempo no show ao vivo. E suas músicas eram eram mais grudentas do que deveriam ser, porém não tão original. A melhor música da noite, “Windows Down”, foi memorável apenas pelo riff de guitarra e pelo “woo hoo” emprestado (com permissão) da música do Blur, “Song 2″. Suas versões de “I Wanna Hold Your Hand” e “Help”, dos Beatles, foram boas o bastante.
Mas, como qualquer show de uma boy band, esse era mais sobre exibicionismo do que música. Os caras dançam num frenesi, sorrindo e arriscando algumas lesões corporais enquanto andam pela multidão de fãs e cantam “Halfway There” até a metade do anfiteatro.
Melhor ainda, passaram a maior parte do show pulando em um trampolim acrobático localizado no meio do palco – uma metáfora perfeita para uma banda que cresceu como um meteoro, e agora aguarda a inevitável descida para baixo nas paradas.
Fonte: DallasNews
Confira imagens exclusivas do show, abaixo:
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